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Desacelerar é só o começo — a educação para o trânsito deve ser permanente b39r


Por Mariana Czerwonka Publicado 29/05/2025 às 08h15
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Desacelerar
Segundo dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), o excesso de velocidade continua liderando o ranking de infrações no Brasil. Foto: llcv para Depositphotos

O mês de maio está chegando ao fim, mas a mensagem do Maio Amarelo 2025 permanece urgente: “Desacelere: seu bem maior é a vida”. Neste ano, a campanha colocou a velocidade no centro do debate, reforçando que a pressa no trânsito é inimiga da vida.

Conforme dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), o excesso de velocidade continua liderando o ranking de infrações no Brasil.

Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal do Trânsito, alerta que desacelerar no trânsito pode salvar vidas.

“Quanto mais rápido os veículos estão, quando acontecer uma desaceleração brusca por um atropelamento, uma colisão, mais energia disponível para destruir estará presente. Não é à toa que velocidade é o principal fator envolvido nos sinistros mais graves.”

Ele também ressalta que, acima de um certo limite, nem mesmo o cinto de segurança e o airbag são suficientes para proteger o corpo humano em caso de sinistro.

No entanto, a reflexão proposta pelo Maio Amarelo vai além da velocidade. A campanha busca conscientizar sobre a importância de atitudes mais empáticas e responsáveis no trânsito, promovendo a segurança de todos os usuários das vias.

Educação para o trânsito: um compromisso contínuo 5z1j12

Embora o Maio Amarelo seja um momento de destaque para a segurança viária, a educação para o trânsito deve ser uma prática constante. Como destaca Celso Mariano:

“Todos os meses são amarelos. A busca por um trânsito mais seguro e pela redução de mortes deve ser uma constante em nossas atitudes.”

Nesse contexto, os Centros de Formação de Condutores (CFCs) desempenham um papel fundamental. Durante o evento “ATRAESC em Movimento”, realizado em Chapecó (SC), Mariano enfatizou:

“Velocidade mata. Formação e fiscalização salvam.”

Ele defende que o tema da velocidade deveria ser central em todo curso de formação de condutores.

Yomara Ribeiro, presidente da ATRAESC, reforça:

“Os CFCs são agentes de transformação social e educacional, e precisam ser reconhecidos como parte da solução para os problemas do trânsito.”

O papel das autoescolas como parceiras estratégicas pela segurança viária 2m2q5s

As autoescolas têm a oportunidade de atuar como parceiras estratégicas pela segurança viária, promovendo ações contínuas de conscientização e formando condutores mais conscientes e responsáveis.

Ao incorporar temas como o respeito aos limites de velocidade, a empatia no trânsito e a valorização da vida em seus currículos e atividades, os CFCs contribuem significativamente para a construção de um trânsito mais seguro.

A campanha Maio Amarelo 2025 nos lembra que a segurança no trânsito é uma responsabilidade coletiva, e que a educação é a chave para a mudança de comportamento.

“Que possamos levar as lições aprendidas neste mês para todos os dias do ano, promovendo um trânsito mais humano e seguro para todos”, conclui Mariano.

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